10 agosto, 2025
domingo, 10 agosto, 2025
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Petrobras

Na última sexta-feira, 8 de agosto, a Petrobras enfrentou um dia de turbulência que resultou em uma impressionante perda de R$ 31,95 bilhões em valor de mercado. A queda de quase 8% das ações ordinárias (PETR3) e 6,15% das preferenciais (PETR4) pesou fortemente, com os papéis encerrando cotados a R$ 32,78 e R$ 30,53, respectivamente.

Esse tombo foi uma consequência imediata da divulgação dos resultados financeiros do segundo trimestre de 2025, quando a companhia anunciou um lucro de R$ 26,7 bilhões, revertendo um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no mesmo período do ano anterior. Contudo, a comparação com o primeiro trimestre mostrou uma queda de 24,3% no lucro. O mercado interpretou essas notícias com cautela, resultando na maior baixa diária das ações preferenciais desde abril de 2025.

O momento não poderia ser mais crítico, uma vez que a Petrobras viu seu valor de mercado despencar de R$ 566,97 bilhões, alcançado em fevereiro de 2024, para os atuais R$ 410,24 bilhões, acumulando uma perda total de R$ 156,73 bilhões. A recente aprovação de R$ 8,66 bilhões em dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) não trouxe a segurança esperada aos investidores, que se mostraram apreensivos com a estratégia de distribuição de lucros.

Os proventos, previstos para serem pagos em duas parcelas em novembro e dezembro, serão de R$ 0,67192409 por ação, conforme a política de remuneração da companhia. A comunicação oficial da Petrobras reforçou que a distribuição não comprometeria a sustentabilidade financeira da empresa, mas o impacto no mercado foi negativo, refletindo a insegurança dos acionistas e a expectativa de um desempenho melhor.

Além disso, a decisão da Petrobras de retomar a distribuição de gás de cozinha no Brasil, a partir de sua antiga subsidiária Liquigás, gerou mais preocupações, especialmente após quase seis anos da privatização deste ramo. O retorno a esse segmento foi visto com desconfiança por analistas, que interpretaram como um sinal de possíveis desafios operacionais à frente.

A primeira parcela dos proventos, de R$ 0,33596205 por ação, será paga em 21 de novembro de 2025, enquanto a segunda, de R$ 0,33596204, será dividida em R$ 0,20092175 de dividendos e R$ 0,13504029 de JCP, e paga em 22 de dezembro. As datas são cruciais para os acionistas, sendo que a posição acionária base é de 21 de agosto de 2025 para as ações negociadas no Brasil e de 25 de agosto para as ADRs na Bolsa de Nova York.

Apesar da resposta negativa do mercado, os analistas, como Bruno Benassi da Monte Bravo, apontaram que o desempenho operacional da Petrobras estava em linha com as expectativas. O aumento na produção de petróleo e a redução dos custos foram destacados, mas o crescimento das despesas operacionais no segmento de exploração e produção frustrou muitos investidores.

Diante deste cenário, como você avalia o futuro da Petrobras? A crise atual representa uma oportunidade de compra ou um sinal para afastar-se? Deixe sua opinião nos comentários!

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