Um plano sombrio se desvelou nas sombras da criminalidade, revelando um trágico destino para o ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. O relatório, datado de 2024, identificado como “Bate Bola”, listava Fontes como um alvo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), demonstrando o quanto a segurança pública ainda é vulnerável a forças malignas.
O fatídico dia 15 de setembro ficou marcado por um ataque implacável em Praia Grande, onde o delegado, que atuava como secretário de administração, foi brutalmente assassinado em uma emboscada armada com tiros de fuzil. Destacar o nome de Fontes no plano da facção não é apenas um aviso, mas uma evidência do risco constante que aqueles que lutam contra o crime enfrentam.
Fontes, um investigador renomado, era o homem que havia colocado atrás das grades um dos principais líderes do PCC, Marcos Willian Camacho, conhecido como Marcola. Com um legado de bravura e determinação, sua aposentadoria em 2023 não trouxe a proteção que merecia, de modo que ele viveu sem escolta, subestimando o perigo que seu passado o trazia.
As repercussões do seu assassinato foram imediatas: quatro indivíduos foram detidos como suspeitos do crime, entre eles Daeshly Oliveira Pires, que supostamente transportou uma das armas do ataque. Outros três permanecem foragidos, a polícia intensifica as investigações em busca de justiça e segurança para a sociedade.
Um vídeo chocante gravado por câmeras de segurança documentou a brutal execução de Fontes, ilustrando a audácia e a frieza dos criminosos. Eles se aproximaram do carro do ex-delegado, que acabara de colidir com um ônibus, e, sem hesitar, dispararam contra ele em uma cena digna de um drama policial, mas que, tragicamente, tornou-se uma realidade.
O caso de Ruy Ferraz Fontes não é apenas uma história de tragédia; é um lembrete do papel crucial que os defensores da lei desempenham e do eterno desafio que enfrentam contra organizações criminosas violentas. O que mais será necessário para que a sociedade reaja e se una em defesa da justiça?