Em uma noite marcada por celebração e música, um evento punk na Lapa, São Paulo, virou tragédia. Helen Cristina Vitai, de 43 anos, perdeu a vida após uma briga brutal que chocou a todos. O show “200 Anos de Punk” celebrava uma cultura vibrante, mas acabou revelando um lado sombrio da violência que permeia nosso cotidiano.
A Polícia Civil prendeu, recentemente, dois suspeitos do crime, que estavam foragidos. Infelizmente, um terceiro envolvido continua em liberdade, enquanto as investigações se aprofundam. Helen foi vítima de uma aggressão que durou cerca de oito minutos, durante a qual uma mulher a enforcou por longos seis minutos, sem que ninguém intervisse para ajudá-la.
Imagens de câmeras de segurança foram divulgadas, exibindo a cena chocante. Embora houvesse testemunhas, o silêncio predominou, com algumas pessoas até afastando outros para que a luta prosseguisse. Essa indiferença gerou forte repercussão nas redes sociais, onde muitos condenaram tanto a passividade dos presentes quanto a inação dos seguranças do evento.
Helen era uma figura conhecida entre os amantes do punk, uma mãe que compartilhava sua paixão pela música e cultura em suas redes sociais. A sua morte, ocorrida logo após o festival, deixou uma lacuna na comunidade punk e fez com que muitos refletissem sobre a necessidade de combater a violência e proteger os membros da cena.
O coletivo 200 Anos de Punk, responsável pelo evento, publicou uma nota lamentando a morte de Helen e repudiando as agressões. Eles ressaltaram a importância de preservar a união em vez de fomentar a violência, clamando por justiça em memória de sua colega. Em um gesto de respeito, bandas e coletivos cancelaram eventos seguintes, pedindo um momento de luto e reflexão.
A União do Movimento Punk (UMP) convocou todos para se reunirem em um ato de protesto, com a mensagem clara: “Chega de punks morrendo!”. A identidade da suspeita ainda não foi oficialmente confirmada, mas já está sendo amplamente divulgada nas redes sociais. Esse é um chamado à ação, uma oportunidade para a comunidade se unir e pedir por paz e justiça.
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