Na movimentada praça do Patriarca, em São Paulo, o grupo Sophia Chablau e uma Enorme Perda de Tempo viu seu show ser abruptamente interrompido, gerando uma onda de indignação. Durante sua apresentação na Semana do Rock, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura, os músicos decidiram projetar bandeiras da Palestina e de outros países do Sul Global no telão. Contudo, a Prefeitura cortou a exibição e restringiu o tempo de apresentação, limitando o show a apenas duas canções.
Em uma declaração emocional nas redes sociais, a banda expressou sua frustração. Eles afirmaram que o corte do som e a ameaça de multa foram reações desproporcionais a uma manifestação que consideravam legítima e dentro da liberdade de expressão: “Manifestar-se publicamente a favor da Palestina não é crime em nosso país”, ressaltaram.
“Após muita reclamação por nossa parte e da plateia, ficamos tristes. O que aconteceu hoje é inadmissível para uma democracia”, declarou a banda, enfatizando que a mensagem do rock sempre foi de transgressão e insubmissão.
Por sua vez, a Prefeitura explicou que a ação foi executada por questões contratuais, afirmando que as projeções e falas ultrapassaram os limites acordados. Em uma nota, enfatizaram que “as manifestações são de responsabilidade exclusiva da artista”, reafirmando seu compromisso com a liberdade artística dentro dos parâmetros legais.
Esse incidente gerou um debate acalorado sobre a relação entre arte e política, e a importância da liberdade de expressão na democracia. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre a liberdade de expressão na música!