Recentemente, uma declaração polêmica de Wellington Camargo, irmão de Zezé Di Camargo, gerou uma onda de revolta nas redes sociais. O cantor gospel fez uma associação infeliz entre a morte de Preta Gil, vítima de câncer colorretal, e um comentário sobre sexo anal que a artista havia feito anteriormente. Ao compartilhar sua opinião, Wellington disse: “Vou botar um vídeo aqui para vocês verem o que ela falou de Deus. Vou botar um vídeo dela dizendo que dar o [ânus] é bom, é maravilhoso, e olha bem onde foi a doença dela.” Essas palavras chocaram muitos, que rapidamente o acusaram de desrespeito e preconceito.
Wellington, que nasceu em 1971 na pequena Vila Propício, Goiás, enfrentou desafios desde a infância, quando foi diagnosticado com poliomielite aos dois anos. Isso levou sua família a se mudar para Goiânia em busca de melhores cuidados. A experiência de vida moldou o músico, que também decidiu seguir a carreira na música, mas optou pelo segmento gospel, distante do estilo de seu irmão mais famoso.
Em 1998, Wellington passou por um episódio aterrorizante que marcou sua vida. Ele foi sequestrado e ficou 94 dias em cativeiro, onde sofreu graves abusos, incluindo a mutilação de uma de suas orelhas. Esse trauma o acompanhou, enquanto a justiça buscava os responsáveis por seus sofrimentos. Um dos sequestradores, identificado como Suail Nascimento de Souza, foi finalmente preso em 2023, após anos foragido e envolvido em atividades criminosas.
Esse contexto da vida de Wellington destaca a complexidade de suas experiências e serve como pano de fundo para suas polêmicas declarações. A recente repercussão de suas palavras levanta questões sobre empatia e respeito, em tempos onde a solidariedade se faz tão necessária. O que você pensa sobre essa situação? Sua opinião é importante!