3 novembro, 2025
segunda-feira, 3 novembro, 2025

Roubo no Louvre foi realizado por amadores, diz promotoria

Compartilhe

Roubo no Louvre

Em um audacioso golpe no coração de Paris, o Museu do Louvre foi alvo de um roubo em plena luz do dia, resultando na perda de joias inestimáveis avaliadas em 102 milhões de dólares (R$ 548 milhões). O que mais impressiona é que, de acordo com a promotoria de Paris, os responsáveis por esse crime elaborado não são membros do crime organizado, mas sim criminosos comuns.

No dia 19 de outubro, dois homens protagonizaram essa cena dramática: estacionaram um veículo próximo ao museu, subiram uma escada ao segundo andar e, em uma sequência de movimentos ágeis, quebraram uma janela e arrombaram as vitrines utilizando esmerilhadeiras. Em menos de sete minutos, eles conseguiram escapar em scooters, levando uma coleção de tesouros históricos.

Quatro suspeitos foram indiciados e detidos, incluindo três que integram a equipe que invadiu o museu. O quarto, namorada de um dos ladrões, também foi presa. Todos enfrentam acusações de furto em quadrilha organizada e conspiração criminosa. No entanto, o perfil desses indivíduos não se encaixa nos moldes de criminosos especializados em arte, mas sim de amadores.

A promotora Laure Beccuau destacou à rádio Franceinfo que esse tipo de delinquência não está associado ao crime organizado. Em suas palavras, “são claramente pessoas da região, vivendo em áreas de baixa renda como Seine-Saint-Denis”. O que se desenha é um panorama preocupante: pessoas à margem, buscando se destacar através de ações ilícitas.

As investigações revelaram que um último suspeito, que supostamente seria o organizador do assalto, ainda se encontra foragido. Além disso, os ladrões não demonstraram habilidade profissional; deixaram uma das joias mais valiosas, a coroa da Imperatriz Eugênia, durante a fuga, abandonaram ferramentas e não conseguiram atear fogo ao caminhão no qual pretendiam escapar.

Uma semana após o roubo, a polícia prendeu dois homens, incluindo um argelino de 34 anos que tentava embarcar em um voo para a Argélia, e um homem de 39 anos, já sob supervisão judicial. Ambos admitiram parcialmente seu envolvimento no crime. Em 29 de outubro, mais dois suspeitos foram detidos, enquanto outros três foram liberados sem acusações, indicando a complexidade da operação.

Fatos intrigantes surgem à medida que a investigação avança. Um dos suspeitos, um homem de 37 anos, possui um histórico criminal extenso, enquanto a mulher de 38 anos, presa junto a ele, teve vestígios de DNA encontrados em um caminhão de mudanças que foi usado na fuga. Contudo, a promotora indicou que essas evidências parecem ter sido transferidas de forma involuntária.

Esse caso não apenas desvenda a audácia de alguns, mas também nos leva a refletir sobre o que leva indivíduos a se envolver em crimes tão dramáticos. Ao considerar a natureza do roubo e perfis dos criminosos, fica a pergunta: até onde vai o desespero e quais alternativas são deixadas para trás?

E você, o que pensa sobre essa situação inusitada que envolveu o Museu do Louvre? Deixe sua opinião nos comentários!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você