Recentemente, Rússia e Belarus acenderam um sinal vermelho no cenário militar global ao anunciar a utilização de armas nucleares durante o exercício militar Zapad 2025. Essa informação, divulgada pelo Ministério da Defesa de Belarus, revela que serão empregadas armas nucleares não estratégicas, cuja potência é inferior às que poderiam causar destruição em massa, mas que continuam a representar uma ameaça significativa.
O cenário é alarmante, especialmente considerando que este tipo de armamento já foi transferido da Rússia para Belarus em 2023. O exercício, que ocorrerá em meio a crescentes tensões na Europa, está diretamente ligado a uma série de incidentes que incluíram a invasão de drones russos no espaço aéreo da Polônia, que resultaram em uma resposta rápida das forças da Otan. Assim, com a ajuda de aliados como Itália, Holanda e Alemanha, a Polônia conseguiu neutralizar quatro das aeronaves não tripuladas.
Esse não foi um caso isolado. Drones russos também foram avistados na Romênia, outro país membro da aliança militar ocidental. Apesar das negações da Rússia sobre as incursões em território polonês e romeno, a situação gerou grande preocupação dentro da Otan, que, em resposta, anunciou a Operação Sentinela Oriental. O objetivo é reforçar a presença militar em nações como Polônia, Estônia, Letônia, Lituânia, Eslováquia, Hungria, Romênia e Bulgária, demonstrando um comprometimento com a segurança da região.
A sombra da guerra e a incerteza pairam sobre o continente, levando a um aumento nas tensões geopolíticas. É um momento crítico onde a vigilância e a prontidão das nações ocidentais não podem ser subestimadas. O que está em jogo não é apenas a segurança dessas nações, mas a estabilidade de toda a Europa. Quais serão os próximos passos? Como a comunidade internacional reagirá a essa escalada militar? Deixe sua opinião nos comentários.