
Em um cenário político cada vez mais turbulento, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo pelo Republicanos, tem tomado medidas estratégicas para se distanciar das especulações sobre uma possível candidatura à Presidência em 2026. Frente às constantes pressões, ele optou por evitar viagens fora do estado, delegando representações ao seu vice, Felício Ramuth, que já esteve em reuniões importantes no Norte e no Sul do Brasil.
Essa escolha, segundo um auxiliar próximo, é uma forma de impedir associações diretas entre suas agendas e uma campanha presidencial. Enquanto Ramuth se prepara para participar de um encontro sobre a COP-30 em Belém, Tarcísio permanece focado em assuntos locais, sem se envolver em encontros que possam ser mal interpretados como passos rumo a uma corrida ao Palácio do Planalto.
O Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), onde estarão presentes potenciais candidatos de centro-direita, como Romeu Zema e Ratinho Jr., é um exemplo das armadilhas que o governador busca evitar. Sua postura “low profile” em âmbito nacional contradiz as pressões do Centrão, que tem insistido em sua potencial candidatura, especialmente após eventos significativos que o destacaram em público, como sua menção como “presidenciável inequívoco” durante o Fórum Jurídico de Lisboa.
Além das manobras políticas, o governador enfrenta desafios econômicos, especialmente com a recente decisão dos Estados Unidos de taxar produtos brasileiros. Esse contexto complicou ainda mais sua posição, levando a mercado a questionar sua capacidade de gerenciar a economia paulista enquanto navega por interesses políticos complexos, principalmente em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Interações com Bolsonaro, mesmo em momentos delicados, como em uma visita durante a prisão domiciliar do ex-presidente, reforçam a necessidade de um equilíbrio delicado. A pressão contínua de figuras políticas e a rivalidade intrapartidária são fatores que, todo dia, moldam o futuro deste governante.
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