A internet deixou de ser apenas uma ferramenta de acesso à informação e entretenimento para se tornar um elemento vital da vida moderna. No entanto, essa mesma rede que conecta bilhões de pessoas ao redor do mundo também abriga riscos cada vez mais sofisticados, capazes de comprometer a segurança digital de usuários desavisados.
Segundo o CERT.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), os ataques cibernéticos têm crescido de forma alarmante, afetando não apenas empresas e instituições financeiras, mas também escolas e universidades, ambientes que deveriam ser espaços de proteção e aprendizado.
Diante desse cenário, surge um ponto incontestável: ensinar cibersegurança desde a infância não é mais uma opção, é uma necessidade urgente. Formar estudantes capazes de identificar ameaças digitais, proteger seus dados e usar a internet de forma responsável é investir na construção de uma sociedade mais segura e preparada para o futuro.
A educação em segurança digital não protege apenas o aluno — ela se expande para professores, familiares e toda a comunidade escolar, criando uma rede de defesa contra golpes, fraudes, roubo de identidade e disseminação de desinformação. Ignorar esse desafio é expor milhares de pessoas a riscos invisíveis, mas devastadores.
Entre as medidas indispensáveis estão: o uso de senhas fortes, a autenticação de dois fatores, a atualização constante de softwares, a atenção a e-mails suspeitos, a utilização de VPNs em redes públicas e, sobretudo, o pensamento crítico diante do excesso de informações circulando online.
A verdade é dura: sem educação em cibersegurança, a escola do século XXI pode se transformar em um terreno fértil para o crime digital. Por outro lado, com orientação adequada, pode ser o berço de uma geração mais consciente, protegida e capaz de transformar a internet em um espaço mais ético e seguro.