Kuala Lumpur – Na manhã deste domingo (26/10), o mundo voltou suas atenções para a Malásia, onde o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarcou para uma agenda repleta de importância política. O dia já começou agitado, com Trump sendo recebido calorosamente pelo primeiro-ministro malaio, Anwar bin Ibrahim, e até arriscando alguns passos de dança durante uma apresentação cultural local.
A visita se destaca pela presença também do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que, junto a Trump, marcará presença na 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Embora o encontro entre os líderes não tenha sido oficialmente confirmado, o governo brasileiro já se prepara para o diálogo, que deve ocorrer por volta das 18h (7h no horário de Brasília).
Considerada um “terreno neutro” por fontes do governo brasileiro, a Malásia se torna o cenário ideal para discutir um tema de grande relevância: as tarifas elevadas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. As expectativas são altas, com o Brasil buscando concessões no setor de carnes, enquanto Trump enfatiza a desregulação das big techs e a abertura de mercado para o etanol brasileiro.
No dia anterior, ambos os líderes expressaram abertamente seu interesse em se reunir. Contudo, visando evitar possíveis desentendimentos em caso de cancelamento, as conversas não foram oficialmente agendadas. “Eu acredito que vamos nos encontrar de novo, nos encontramos na [Assembleia Geral das] Nações Unidas, brevemente”, compartilhou Trump com jornalistas. Ao ser questionado sobre a possibilidade de reduzir a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, o presidente americano sinalizou um “sim”, desde que as “circunstâncias corretas” estejam presentes.
Lula, que chegou antes à Malásia, também se mostrou otimista: “Eu espero que aconteça. Vim aqui com a disposição de que a gente possa encontrar uma solução. Mas tudo depende da conversa. Eu trabalho com otimismo de que possamos encontrar uma solução.”
A expectativa agora gira em torno do que esta reunião poderá trazer. Quais serão os desdobramentos das negociações entre essas duas potências? Compartilhe sua opinião e deixe seu comentário sobre como você acredita que esse encontro impactará as relações comerciais entre os países!