Em uma declaração contundente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá abater qualquer aeronave militar venezuelana que represente uma ameaça às forças norte-americanas no Caribe. Essa advertência surgiu após um incidente em que caças da Venezuela sobrevoaram o navio USS Jason Dunham, parte de uma frota designada para a região costeira da Venezuela, uma ação que o Departamento de Defesa dos EUA classificou como “altamente provocativa”.
Durante uma entrevista na Casa Branca, Trump afirmou: “Bem, eu não quero falar sobre isso, mas se eles nos colocarem em uma posição perigosa, eles serão abatidos.” Essa declaração intensifica a tensão entre os dois países, principalmente após uma patrulha venezuelana e a recente ofensiva dos EUA contra o governo de Nicolás Maduro, a quem Washington acusa de liderar o cartel de Los Soles, agora classificado como organização terrorista.
Para responder a essa crescente ameaça, o Pentágono recebeu instruções para agir militarmente na América Latina, com foco em cartéis ligados ao tráfico internacional. Essa estratégia reflete uma mudança significativa na política externa dos EUA, permitindo que tropas americanas sejam enviadas para diversos países sob a justificativa de combater o tráfico e o terrorismo.
No início da semana, Trump revelou que um barco venezuelano, supostamente carregado com drogas e relacionado à facção Tren de Aragua, foi abatido no sul do Caribe, resultando na morte de 11 pessoas. Embora tenha negado planos para derrubar Maduro, Trump descreveu a recente reeleição do presidente venezuelano como “muito estranha, para dizer o mínimo” e foi enfático em ressaltar a determinação dos EUA em proteger seus interesses na região.
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