Na recente revelação das conversas entre Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, um apelido peculiar emergiu: “Vagão”. Este termo carinhoso, uma variação de “vagabundo”, remete a épocas em que Eduardo passava os dias surfando nas praias do Rio de Janeiro. A informação foi revelada em mensagens recuperadas pela Polícia Federal, e rapidamente chamou a atenção.
O ex-presidente Jair Bolsonaro fez uso do apelido durante uma troca de mensagens, onde ironicamente mencionou a possibilidade de Eduardo perder uma eleição para Lula em 2026, citando dados de uma pesquisa eleitoral recente. “Você perde para o molusco. Vagão 39,1 x 41,6 Lula”, escreveu Bolsonaro, em tom provocador.
A resposta de Eduardo foi igualmente astuta. Em um tom aparentemente sarcástico, ele sugeriu que era “melhor ficar de fora” da corrida presidencial, comentando sobre o governador paulista, Tarcísio de Freitas, que estaria melhor posicionado nas pesquisas. O diálogo entre pai e filho revela a dinâmica complexa e muitas vezes conflituosa das relações familiares em meio à política.
Essas mensagens foram descobertas em um celular apreendido com Bolsonaro e fazem parte de um relatório da PF que indicia tanto ele quanto Eduardo por coação, no contexto de uma investigação em andamento sobre tentativas de golpe de Estado. O julgamento está previsto para acontecer em setembro no STF, o que adiciona uma camada a mais de tensão às discussões familiares.
Além das mensagens focadas na disputa eleitoral, as conversas revelam a preocupação de Eduardo em relação à imagem de Tarcísio e seus possíveis planos de sucessão. Ele expressou frustração sobre como ser visto como rival do governador poderia prejudicar seus próprios esforços dentro e fora do Brasil. “Só eu e Paulo Figueiredo temos acesso” esboça um sentimento de exclusividade e uma tensão palpável.
O tom das mensagens também incluiu descontentamento e raiva por parte de Eduardo, especialmente quando se sentiu desmerecido por elogios dados por seu pai a Tarcísio. Em uma mensagem explosiva, ele expressou sua indignação: “TENHA RESPONSABILIDADE!” A pressão sobre ele é visível, assim como é sua lealdade confusa em relação ao pai e ao governador.
As revelações não apenas oferecem um vislumbre do relacionamento da família Bolsonaro, mas também acentuam o clima político caótico que permeia suas vidas. Com mensagens que vão de discussões leves a ameaças e súplicas, a comunicação entre pai e filho reflete uma luta interna para equilibrar ambições pessoais com as dinâmicas de poder em jogo.
E você, o que acha dessas trocas de mensagens? Como enxerga a relação entre Jair e Eduardo Bolsonaro neste contexto? Deixe sua opinião nos comentários!