Na tradicional caminhada do Dois de Julho, um evento que reverencia a Independência da Bahia, lideranças petistas foram recebidas com uma mistura de vaias e aplausos. O cenário em Salvador, na manhã desta quarta-feira (2/7), refletiu a polarização do momento político, enquanto o presidente Lula marcava presença na celebração.
A caminhada, realizada anualmente em memória da expulsão das tropas portuguesas, ainda contava com a participação do chefe do Palácio do Planalto, que se juntou a um trecho do evento. Um vídeo, capturado por uma fonte presente, revela momentos tensos, onde o atual governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), enfrentaram vaias de alguns presentes à chegada.
Apesar da hostilidade, os dois líderes reagiram com calma e acenos amistosos, cercados por seguranças, tentando manter a compostura sob os olhares críticos da multidão. O evento, embora carregado de simbolismo e celebração, também evidenciou as divisões que permeiam a política atual.
Lula, que buscou fortalecer o significado da data, enviou ao Congresso Nacional um projeto que institui o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil, alinhando-se à comemoração da Independência da Bahia. Contudo, ao contrário do que muitos esperavam, essa proposta não inclui a criação de um novo feriado, uma decisão que o presidente justificou em entrevista à TV Bahia: “O Brasil já tem muito feriado, e eu não queria criar mais um”, disse, evidenciando sua preocupação com o calendário sobrecarregado.
A medida reflete não apenas uma estratégia política, mas também um reconhecimento das complexidades sociais que o país enfrenta. E você, o que pensa sobre a polarização que se viu no evento? Compartilhe sua opinião nos comentários!