O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), trouxe à tona uma nova perspectiva sobre as eleições presidenciais de 2026. Em entrevista ao programa Contexto Metrópoles, ele enfatizou que a dispersão de candidatos da direita não representa um problema, desafiando a ideia anterior de uma união em um único primeiro turno. “Essa pulverização já não é um problema. Estamos percebendo que ter três ou quatro candidatos pode fortalecer a direita”, revelou Zema.
Recentemente, o governador lançou sua candidatura à Presidência durante a convenção nacional do Novo em São Paulo, posicionando-se ao lado de aliados como Ronaldo Caiado, governador de Goiás. Sobre o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Zema destacou que sua importância pode ser decisiva no cenário político. “O apoio dele será vital para qualquer candidato, mas devemos respeitar a sua escolha”, comentou, após uma reunião em Brasília com Bolsonaro, que compartilhou sua visão de que mais nomes da direita podem fortalecer a presença eleitoral no primeiro turno.
Durante outra entrevista no programa Roda Viva, o governador minimizou sua ligação com o ex-presidente, explicando que, historicamente, suas trajetórias políticas foram distintas. “Quem conhece minha história sabe que segui um caminho diferente nas eleições de 2018 e 2022, exceto no segundo turno, quando apoiei Bolsonaro após minha reeleição”, afirmou Zema, ressaltando o respeito mútuo que mantém com o ex-presidente.
Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e bisneto do fundador do Grupo Zema, o governador conquistou a cadeira de Minas Gerais em 2018, batendo Antonio Anastasia (PSDB) com 71,80% dos votos e, novamente, foi reeleito em 2022. Sua trajetória é marcada pela ascensão em um dos maiores grupos empresariais do estado.
Gostou do posicionamento de Romeu Zema sobre a pulverização de candidatos? Que desafios você acredita que a direita enfrentará nas próximas eleições? Deixe sua opinião nos comentários!