Um novo capítulo se desenrola no conflito entre Israel e Hamas, à medida que um encontro crucial entre enviados dos Estados Unidos e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ocorre em meio a crescentes tensões. No dia anterior, bombardeios israelenses na Faixa de Gaza reacenderam preocupações sobre a fragilidade da trégua, a qual foi estabelecida após um sangrento ataque de Hamas em 7 de outubro, que resultou em 1.221 vidas perdidas em Israel, segundo dados oficiais.
Durante essa reunião, que contou com a participação do enviado de Trump, Steve Witkoff, e do genro do presidente, Jared Kushner, a porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian, destacou que o objetivo era discutir os recentes acontecimentos. Mesmo com o aumento da escalada, Donald Trump reafirmou que a trégua “permanece em vigor” e convocou a todos a acreditarem em uma chance de reduzir a violência. Contudo, ele advertiu que o Hamas será “eliminado” se não respeitar o acordo.
Os ataques israelenses resultaram na morte de 45 palestinos, e outros quatro foram baleados nesta segunda-feira, de acordo com a Defesa Civil de Gaza. Essas ações foram as mais severas desde o início do cessar-fogo, negociado em 10 de outubro como parte do plano de paz proposto por Trump. Enquanto a situação se desenrola, o vice-presidente americano, J.D. Vance, está agendado para visitar Israel nesta terça-feira.
Enquanto isso, uma delegação do Hamas participa de negociações no Cairo com representantes do Egito e do Catar, discutindo o futuro do cessar-fogo e a reconstrução da região. As conversas incluem a criação de um comitê de especialistas para administrar civilmente Gaza após o conflito. Importante destacar que a trégua já resultou na entrega de 20 reféns e 13 corpos israelenses pelo Hamas, em troca da libertação de aproximadamente 2.000 prisioneiros palestinos por Israel.
À medida que as tensões aumentam, as próximas etapas do plano incluem o desarmamento do Hamas, possíveis anistias ou exílios de combatentes e a gradual retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza. O futuro desse cessar-fogo e a perspectiva de paz parecem incertos, mas cada discussão traz a esperança de um novo começo.
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