A polêmica envolvendo o cantor Milton Nascimento e o Cruzeiro ganhou destaque após a ação judicial movida pelo artista. A disputa surgiu quando o clube utilizou a música “Clube da Esquina n° 2” para anunciar a contratação de Gabigol, sem obter a devida autorização. Em um comunicado nas redes sociais, a equipe de Nascimento esclareceu que essa violação constitui um grave desrespeito à Lei de Direitos Autorais.
O processo judicial, que também inclui Lô e Márcio Borges, foi registrado junto à Sony Music e enfatiza que, apesar das tentativas de resolver a situação de forma amigável, não houve diálogo prévio. “A música foi utilizada de maneira promocional, o que caracteriza uma violação direta”, apontou a equipe do cantor.
Além de se pronunciar sobre a ação, a equipe de Nascimento expressou sua preocupação com os ataques direcionados ao artista nas redes sociais. A nota reafirmou a necessidade de defender o trabalho artístico e reiterou que serão tomadas medidas legais contra os ofensores. “A internet não é terra sem lei”, enfatizou.
Em sua nota, a equipe destacou que a música é mais que entretenimento; ela representa trabalho e sustento. Comparou a situação a propor que jogadores de futebol atuem sem remuneração, enfatizando que o respeito ao trabalho dos artistas deve ser inegociável.
Por fim, o comunicado afirmou que este não é um embate por dinheiro, mas uma luta legítima pela defesa do direito autoral e pela valorização da profissão artística. Milton Nascimento, um ícone da música brasileira, merece ser respeitado não apenas como artista, mas como profissional. E você, o que pensa sobre a utilização de obras sem autorização? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
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— Gabriel Barbosa (@gabigol) January 1, 2025