Em meio a intensas discussões nas redes sociais, a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) se defendeu de uma controversa denúncia que circulou sobre a contratação de dois maquiadores como assessores em seu gabinete. A informação, publicada pelo site Metrópoles, indicava que Ronaldo Hass e Índy Montiel foram designados como secretários parlamentares e que, além de funcionarem no gabinete, já haviam realizado a maquiagem da congressista em múltiplas ocasiões.
Hilton, por sua vez, não hesitou em categorizar a alegação como uma “invenção” e a desmentiu em uma nota enviada à imprensa, ressaltando que tal contratação nunca ocorreu. “Não, meus amores, eu não contrato maquiador com verba de gabinete. Isso é simplesmente uma invenção”, declarou a deputada.
Ela fez questão de ressaltar que os dois profissionais são, na verdade, secretários parlamentares que a acompanham em comissões, audiências e diversas atividades ligadas ao seu trabalho. “Eles preparam relatórios, fazem briefings e me ajudam a dialogar com a população, prestando um serviço incrível”, completou.
Erika ainda mencionou que conheceu os dois como maquiadores antes de convidá-los para integrar sua equipe, esclarecendo que, embora façam sua maquiagem ocasionalmente, sua função não se limita a isso.
A deputada atribuiu a rápida circulação da informação a uma ação orquestrada por opositores políticos, afirmando que a propagação da mentira foi “desumana”. Para ela, a repercussão servia como um ataque político, refletindo a resistência de adversários que não aceitaram suas conquistas legislativas.
A situação gerou forte eco nas redes sociais, com críticas severas vindo de políticos de direita. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), expressou indignação chamando a contratação de maquiadores de “privilégios da classe política”, ressaltando que enquanto o povo enfrenta dificuldades financeiras, políticos se aproveitam de recursos públicos.
Outros parlamentares seguiram a mesma linha. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) segmentou sua crítica em um story, afirmando: “Ela tá certa, errado é quem votou nisso…”.
A repercussão não parou por aí; o deputado Junio Amaral (PL-MG) protocolou uma representação contra Hilton na Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando uma investigação sobre a suposta irregularidade na contratação dos profissionais, alegando desvio de função e improbidade administrativa.
“Contratar maquiadores com recurso público é promover o desvio de função dos secretários parlamentares para benefício pessoal”, argumentou Amaral, defendendo que tal ato se configura como improbidade administrativa.
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