Na madrugada de sábado (25/10), Aline Bardy Dutra, conhecida nas redes sociais como Esquerdogata, foi detida em Ribeirão Preto, São Paulo, após ser acusada de injúria racial, desacato a policiais militares e resistência à prisão. A influenciadora, que alegou ser assessora da Secretaria de Comunicação do governo federal durante a abordagem policial, teve sua afirmação negada oficialmente pela Secom, que confirmou que ela nunca fez parte do quadro de servidores.
O incidente ocorreu enquanto Aline se aproximava de policiais que realizavam uma fiscalização. Ao fazê-lo, ela supostamente proferiu uma frase ofensiva a um dos PMs: “Um preto querendo foder outro preto”. A situação escalou rapidamente, e a influenciadora, visivelmente embriagada, desferiu ofensas aos policiais, incluindo comentários preconceituosos sobre salário e até mesmo sobre a maneira como um dos agentes conjugou um verbo.
A defesa de Aline, ao se manifestar, destacou que ela pretende pedir desculpas pessoalmente ao policial ofendido. Esta não é a primeira vez que a influenciadora se vê envolvida em polêmicas com a lei: segundo registros do Tribunal de Justiça de São Paulo, ela já havia sido condenada anteriormente por desacato.
Aline, também conhecida por seus 800 mil seguidores nas redes sociais, se apresenta como comunicadora e professora, engajada em temas políticos relevantes. Em suas publicações, aborda assuntos que vão desde a crítica ao tráfico de drogas como uma questão de saúde pública até análises sobre a situação econômica do país.
Além de criarem conteúdo informativo e engajante, Aline e sua marca Esquerdogata buscam fomentar a luta coletiva por meio de produtos que refletem a mensagem da esquerda de forma autêntica. Agora, após um episódio de repercussão negativa, ela confronta não apenas as consequências legais, mas também a percepção do público sobre seu papel como influenciadora.
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