RECUO
Decreto foi emitido na semana passada, segundo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
13/09/2025 – 15:57 h

Recentemente, o governo dos Estados Unidos anunciou a isenção total de tarifas sobre as exportações brasileiras de celulose e ferro-níquel. Essa informação, compartilhada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), é um marco, surgindo de um decreto que promete revitalizar o comércio entre os dois países.
A mudança representa um passo significativo, especialmente considerando que as exportações brasileiras desses produtos enfrentavam uma sobretaxa exorbitante de 40%. Com a nova redução de 10% nas tarifas, o cenário se torna mais favorável para os produtos que movimentaram cerca de US$ 1,84 bilhão em 2024, correspondendo a 4,6% das exportações para o mercado americano.
Dentre esses produtos, as pastas químicas de celulose (coníferas e não coníferas) destacam-se, gerando sozinhas US$ 1,55 bilhão. A contribuição dessas mercadorias é crucial, pois, ao serem adicionadas às que já estavam isentas, 25,1% das exportações brasileiras para os EUA passam a estar livres de tarifas adicionais.
Entretanto, a luta ainda continua. Embora o MDIC tenha suspendido a tarifa de 10% sobre outros dez produtos, alguns itens ainda enfrentam a alíquota de 40%. Entre eles, estão minerais e herbicidas, que somaram US$ 113 milhões em 2024. O vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, ressalta: “Essa decisão é um avanço, mas há muito trabalho pela frente.”
Por outro lado, a nova ordem executiva apertou as regras para diversos setores. Aproximadamente 76 produtos brasileiros continuam sujeitos às tarifas, enquanto sete itens adicionais, incluindo insumos químicos e plásticos, agora enfrentam uma sobretaxa de 10%, além da taxa de 40%. O café e o cacau, embora essenciais, permanecem com tarifas elevadas de 50%. O cenário é misto, com a esperança de alívio e a realidade de desafios persistentes.
A questão das tarifas sempre foi um tema delicado nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Agora, a expectativa é que essa decisão traga um vento de mudanças, facilitando o caminho para mais negócios e potencializando o setor produtivo brasileiro.
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