Nos últimos dias, a tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela atingiu novos patamares. O presidente Nicolás Maduro denunciou um desdobramento militar americano no Caribe, acusando Washington de “inventar uma guerra” para justificar suas ações. Em meio a essa retórica, o porta-aviões USS Gerald R. Ford foi adicionado à operação no Caribe, intensificando ainda mais a preocupação de Maduro e de seu governo.
A intervenção americana na região, que inclui navios de guerra e aviões de combate, foi apresentada como uma operação contra o narcotráfico. Contudo, Maduro sustenta que o verdadeiro objetivo é derrubar seu governo. Ele afirmou que, desde 2 de setembro, ao menos 43 pessoas morreram em bombardeios a dez supostas lanchas de tráfico de drogas, algo que vê como uma prova da agenda hostil dos Estados Unidos.
“Eles estão inventando uma nova guerra eterna”, disse o presidente em uma transmissão obrigatória de rádio e televisão. “Prometeram que nunca mais se envolveriam em um conflito, e agora estão criando narrativas distorcidas que apenas alimentam a desestabilização.” Para ele, a Venezuela é um país livre da produção de cocaína, e a grande maioria do narcotráfico que chega até lá tem origem na Colômbia.
Vladimir Padrino López, ministro da Defesa venezuelano, também se pronunciou, classificando a presença militar dos Estados Unidos como uma “ameaça” à região. Segundo ele, essa movimentação não só afeta a Venezuela, mas toda a América Latina e o Caribe, gerando um clima de insegurança e incerteza.
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