Nas últimas 24 horas, uma nova operação militar dos Estados Unidos resultou na destruição de uma terceira embarcação venezuelana, supostamente dedicada ao transporte de drogas em águas internacionais. O anúncio, feito pelo presidente Donald Trump, traz à tona um cenário de tensão crescente, pois esta é a terceira incursão desse tipo em menos de um mês.
O primeiro ataque, ocorrido no início de setembro, teve um desfecho trágico, com a morte de 11 indivíduos, identificados por Washington como membros do grupo criminoso venezuelano conhecido como Trem de Arágua. No entanto, o governo de Caracas refutou a relação das vítimas com atividades narcotraficantes, acentuando as divergências entre as duas nações.
A segunda operação desta série, realizada há poucos dias, resultou em três mortes, classificadas por Trump como “narcoterroristas”. Embora o governo dos EUA tenha declarado a ação, não se especificou a que organização criminosa estas pessoas pertenciam, e até agora, a Venezuela não se pronunciou sobre o ocorrido.
Essas operações fazem parte de uma extensa ofensiva militar americana na região, que abrange oito navios de guerra, um submarino nuclear e aerononaves de reconhecimento P-8 Poseidon. O protocolo adotado pelos militares americanos inclui a identificação de embarcações suspeitas, seguido por ataques direcionados, que visam não apenas neutralizar a ameaça, mas também evitar danos diretos à estrutura das embarcações.
Contudo, um aspecto que causa estranheza é a falta de apreensões de drogas, levantando questionamentos sobre a verdadeira natureza das atividades realizadas pelas embarcações atacadas. O desfecho desses eventos complexos continua a ser observado de perto, à medida que as tensões se intensificam entre as duas nações.
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