26 agosto, 2025
terça-feira, 26 agosto, 2025

EUA apoiam embaixador na França convocado por criticar falta ‘de ações’ contra antissemitismo

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Os Estados Unidos manifestaram seu apoio ao embaixador na França, Charles Kushner, convocado pelo governo francês após suas críticas à falta de ação do presidente Emmanuel Macron no combate ao antissemitismo. Neste último domingo, a situação se intensificou quando o Ministério das Relações Exteriores francês classificou as afirmações de Kushner como “inaceitáveis” e citou o diplomata para uma audiência no dia seguinte.

Na carta encaminhada a Macron, Kushner expressou sua profunda preocupação com a crescente onda de antissemitismo na França, ressaltando que as ações governamentais são insuficientes. A resposta francesa foi firme, reafirmando que tais críticas violam o princípio de não interferência em assuntos internos, conforme a Convenção de Viena de 1961, que regula as relações diplomáticas.

Durante a ausência do embaixador, o encarregado de negócios dos EUA compareceu à audiência ministerial, refletindo a posição firme de Washington neste embate diplomático. As declarações de Kushner ecoam nas tensões atuais entre Israel e França, especialmente após críticas do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que responsabilizou Macron por “alimentar o fogo antissemita” ao buscar reconhecimento internacional para o Estado palestino.

O embaixador alertou que “não há um dia na França em que judeus não sejam agredidos nas ruas”, destacando a vulnerabilidade das comunidades judaicas com sinagogas e escolas sendo alvo de ataques. As palavras de Kushner foram apoiadas pelo Departamento de Estado norte-americano, por meio de seu porta-voz Tommy Pigott, que reiterou: “Apoiamos seus comentários”. O cenário se agrava, especialmente após o início dos conflitos na Faixa de Gaza, que intensificaram atos antissemitas no país.

A ministra da Igualdade, Aurore Bergé, afirmou que o governo francês está comprometido em combater o antissemitismo de forma decisiva, buscando, assim, reverter a escalada de violência e proteger todos os cidadãos. Em um momento tão delicado como este, é fundamental que essas conversas sigam abertas e transparentes.

Como você vê a relação entre as ações internacionais e a luta contra o antissemitismo? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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