Os Estados Unidos tomaram uma posição firme contra a decisão de Alexandre de Moraes, que posicionou o ex-presidente Jair Bolsonaro sob prisão domiciliar. Em uma declaração veiculada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental não hesitou em chamar Moraes de “violador de direitos humanos”, ressaltando que suas ações cerceiam a capacidade de Bolsonaro de se pronunciar publicamente.
A nota, publicada na conta oficial do Departamento de Estado dos EUA, afirma: “O ministro Alexandre de Moraes, já sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua usando as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia.” O documento critica as restrições impostas à defesa de Bolsonaro, clamando que “deixem Bolsonaro falar!”
Além de condenar a decisão, os Estados Unidos também prometem responsabilizar todos que apoiarem qualquer ato que contribua para essas violações. Com um histórico de sanções, Moraes foi listado na semana passada na lista de pessoas sancionadas sob a Lei Magnitsky, um movimento que bloqueia bens e limita a entrada no território norte-americano. Essa foi uma ação inédita, marcando o primeiro caso de uma autoridade de um país democrático a receber tal punição. Vale lembrar que, anteriormente, Donald Trump havia revogado o visto de Moraes e de outros altos funcionários do STF, como resposta direta às ações que visavam restringir a liberdade de Bolsonaro.
Diante desse cenário, a tensão entre os Estados Unidos e as decisões da justiça brasileira se intensifica, levantando questionamentos sobre a manutenção da democracia e da liberdade de expressão. Como você vê essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!