28 outubro, 2025
terça-feira, 28 outubro, 2025

EUA e Japão assinam acordo sobre terras raras, anuncia Casa Branca

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Acordo EUA-Japão sobre Mineração

Em uma movimentação que pode mudar o cenário global, a Casa Branca anunciou, em 28 de outubro, um acordo histórico entre os Estados Unidos e o Japão. O foco? A exploração e o fornecimento de minerais essenciais e terras raras, elementos cruciais para a tecnologia moderna, presentes em tudo, desde smartphones a câmeras digitais.

As terras raras são um grupo de 17 elementos químicos considerados críticos, cada vez mais estratégicos em uma era de constante inovação. O acordo, que pode ser considerado um termômetro das relações comerciais entre as duas potências, foi detalhado em um documento que incorpora mais de dez pontos pré-estabelecidos, incluindo segurança no suprimento, investimento e fomento a uma competição justa.

Assinado pelo presidente Donald Trump e pela primeira-ministra japonesa Sanae Takaichi, o texto adota um tom de intenções, similar a um termo de cooperação, ressaltando que as promessas ali contidas não são vinculativas. Uma das principais diretrizes afirma que os envolvidos buscarão mobilizar apoio tanto do governo quanto do setor privado, utilizando métodos como subsídios e financiamentos.

“Os Participantes pretendem mobilizar apoio governamental e do setor privado, inclusive para despesas de capital e operacionais por meio de subsídios, garantias, empréstimos ou capital próprio; acordos de aquisição; seguros; ou facilitação regulatória.”

Adicionalmente, o acordo prevê uma importante reunião bilateral ministerial sobre investimentos, a ser realizada em até 180 dias. Essa reunião marcará o início de uma parceria que pode esporte um novo modelo de cooperação entre os dois países.

A aquisição de terras raras é percebida por Donald Trump como vital para a indústria americana, especialmente em um momento em que Estados Unidos e China competem intensamente para garantir o fornecimento desses minerais essenciais. Além disso, Trump manifestou interesse nas reservas de terras raras da Ucrânia, incluídas nas negociações para a resolução do conflito no país, e se mostrou aberto a explorar minerais críticos que possam vir do Brasil.

Este acordo não é apenas um reflexo das políticas econômicas, mas também um indicativo do futuro das relações internacionais em um mundo onde a tecnologia se torna cada vez mais vital. O que você acha dessas movimentações entre potências globais? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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