Em um cenário marcado por tensões intercomunitárias, os ministros de Relações Exteriores da Síria, Jordânia e um enviado americano se reuniram em Amã para discutir a situação crítica da província de Sweida. Neste encontro, que ocorreu na terça-feira (12), foi decidido formar um grupo de trabalho triareral – sírio-jordaniano-americano – com o objetivo de assegurar a manutenção do cessar-fogo em uma região que sofreu recentemente com confrontos violentos.
Em uma declaração conjunta, os países enfatizaram a importância de apoiar os esforços do governo sírio, respondendo à solicitação para a criação do grupo que visa não só consolidar a paz em Sweida, mas também abordar a crise em andamento. As autoridades sírias, representadas pelo ministro Asaad al Shaibani, discutiram em detalhes com seu colega jordaniano, Ayman Safadi, e com Tom Barrack, o enviado americano, as formas de intensificar a cooperação entre as partes para promover a estabilidade e a segurança regional.
Esse diálogo é uma continuação das negociações que começaram em julho, quando altas autoridades se reuniram em Amã para abordar a escalada de violência que resultou em mais de 1.400 mortes em apenas uma semana. A maioria das vítimas pertencia à comunidade drusa de Sweida, revelando a complexidade e a fragilidade da situação atual.
Desde dezembro, a insegurança entre as comunidades minoritárias da Síria tem gerado apreensão. A queda do presidente Bashar al Assad, liderada por uma coalizão de grupos islamistas, complicou ainda mais a situação. Embora as novas autoridades tenham declarado seu compromisso em proteger todos os grupos étnicos e religiosos da Síria, a realidade é desafiadora, evidenciada pelo assassinato de mais de 1.700 civis, principalmente alauitas, e os recentes conflitos em Sweida.
É um momento crucial para a Síria, e a colaboração internacional pode ser a chave para restaurar a paz. O que você pensa sobre essa nova dinâmica entre a Síria, a Jordânia e os EUA? Comente abaixo e compartilhe sua opinião!