4 setembro, 2025
quinta-feira, 4 setembro, 2025

EUA enviam bombardeiros B-2 ao Pacífico em meio à possível ofensiva contra o Irã

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Bombardeiro B-2 da Força Aérea dos EUA

No último sábado (21), o céu do Pacífico testemunhou a decolagem dos bombardeiros furtivos B-2 Spirit da Força Aérea dos Estados Unidos, partindo da Base Aérea de Whiteman, no Missouri. Esta movimentação ocorre em meio a um clima de tensão crescente no Oriente Médio. A ação se dá enquanto o presidente Donald Trump pondera a possibilidade de alinhar-se a Israel para um ataque ao programa nuclear do Irã.

Pelo menos dois desses imponentes bombardeiros foram detectados em sua rota, acompanhados por uma frota de oito aviões de reabastecimento KC-135. Fontes militares apontam que o destino possa ser as bases americanas em Guam ou Diego Garcia. Este último seria especialmente estratégico, pois fica fora do alcance dos mísseis balísticos iranianos.

O B-2 Spirit é o único bombardeiro americano capaz de lançar a poderosa bomba antibunker GBU-57, que pesa 13,6 toneladas e pode penetrar até 61 metros de profundidade antes de causar uma explosão devastadora. Esse armamento é crucial para destruir instalações nucleares fortemente protegidas, como as do complexo subterrâneo iraniano de Fordow. Cada B-2 tem capacidade para carregar até duas dessas bombas, tornando-se uma peça-chave nas estratégias de ataque.

Israel, que iniciou uma série de ataques contra alvos iranianos na semana passada, não dispõe de armamentos que se equiparem ao B-2. O objetivo de Israel é desmantelar completamente a capacidade nuclear do Irã e enfraquecer suas forças militares. Em resposta, o regime iraniano intensificou seus disparos de mísseis e drones, enquanto grupos aliados, como os houthis do Iémen, ameaçam retaliações a navios americanos caso os ataques continuem.

Embora a Casa Branca tenha se mantido em silêncio sobre os bombardeiros, Trump já anunciou sua intenção de voltar a Washington para uma reunião de segurança nacional. Na última quinta-feira (19), ele indicou que tomaria uma decisão sobre possíveis ações militares em um prazo de duas semanas. Neste contexto, o deslocamento das forças americanas na região está em andamento, com a expectativa de que três grupos de porta-aviões estejam posicionados em breve.

A movimentação dos B-2 representa um aumento da pressão diplomática sobre o Irã, que já havia retomado negociações nucleares após confrontos militares anteriores na região. Com a crise se intensificando e o risco de um novo conflito à espreita, Teerã mantém uma vigilância cautelosa sobre as ações de Washington.

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