5 agosto, 2025
terça-feira, 5 agosto, 2025

EUA negam que detidos em Alligator Alcatraz estejam em greve de fome

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Alligator Alcatraz

Na última segunda-feira, o Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos lançou um contundente desmentido às alegações de que detidos no recém-inaugurado centro de detenção Alligator Alcatraz, na Flórida, estariam em greve de fome. A instituição refutou as informações, classificando-as de “notícias falsas” e enfatizando que não há registro de tal protesto, que, segundo ativistas, teria começado há quase duas semanas como uma forma de resistência aos alegados abusos enfrentados pelos imigrantes, em sua maioria cubanos.

Desde a abertura da prisão, em 3 de julho, a Coalizão de Imigrantes da Flórida (FLIC) vem relatando situações preocupantes, incluindo pelo menos seis hospitalizações e a chegada de ambulâncias ao local durante uma recente vigília ecumênica. Os relatos são impactantes: famílias e organizações civis acusam o local de violar direitos humanos, apontando para práticas como negligência médica, restrição de acesso à representação legal, e condições desumanas de detenção, caracterizadas por algemas e confinamento em jaulas.

A secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, por sua vez, defendeu o Alligator Alcatraz em uma entrevista à CBS, descrevendo o centro como um modelo para futuras instalações que deverão ser abertas em outros estados, como Arizona e Louisiana. A pressão sobre o DHS só aumenta, à medida que juízes avaliam duas ações judiciais, uma encabeçada pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) e outra por grupos ambientalistas, que buscam responsabilizar as autoridades pelas condições no centro.

Enquanto as comunidades civil e ativista intensificam suas vozes em meio a essa crise, o futuro do Alligator Alcatraz permanece incerto. É vital que continuemos a acompanhar esses desdobramentos e que cada um de nós busque entender o impacto de tais políticas imigratórias. O que você pensa sobre a situação? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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