Novo modelo usará dados biométricos, como impressões digitais e reconhecimento facial, para registrar entradas e saídas na zona de Schengen
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mudança afetará todos os visitantes que não possuem cidadania europeia, incluindo brasileiros
A partir deste domingo (12), 29 países europeus iniciam a implementação de um sistema eletrônico de controle de fronteiras, que substituirá gradualmente o tradicional carimbo no passaporte de visitantes estrangeiros. O novo modelo usará dados biométricos, como impressões digitais e reconhecimento facial, para registrar entradas e saídas na zona de Schengen — área de livre circulação que abrange a maior parte da Europa. O objetivo é aumentar a segurança, facilitar o monitoramento do tempo de permanência dos viajantes e coibir a imigração ilegal.
Segundo a União Europeia, o sistema será implantado entre outubro de 2025 e abril de 2026, com países como Portugal, Espanha, Itália e as nações escandinavas entre os primeiros a adotar a tecnologia. O novo método permitirá também o compartilhamento de informações entre os países do bloco, tornando o controle de fronteiras mais eficiente — especialmente em uma região sem checagens internas, como é o caso do espaço Schengen.
A mudança afetará todos os visitantes que não possuem cidadania europeia, incluindo brasileiros, latino-americanos, africanos e asiáticos, que passarão a ter seus dados registrados digitalmente na chegada ao continente.