Em meio a um clima de tensão comercial, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escalou o debate ao criticar as novas tarifas de 30% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos da União Europeia e do México. Em uma declaração clara e assertiva, von der Leyen afirmou que, apesar da intenção de buscar um acordo até 1º de agosto, a medida dos EUA pode causar danos a empresas, consumidores e pacientes de ambos os lados do Atlântico. Contudo, ela não descartou a possibilidade de contramedidas proporcionais se a situação não for revista.
Enquanto isso, o presidente Donald Trump revelou suas intencionais tarifas como parte de uma estratégia protecionista, alegando a necessidade de corrigir desequilíbrios comerciais que, segundo ele, ameaçam a economia americana. Em uma comunicação no X, Trump usou um tom político e se esquivou de explicações mais profundas sobre as repercussões econômicas.
A partir de 1º de agosto, as tarifas unilaterais que Trump anunciou afetarão 24 países, com o Brasil sendo o maior prejudicado, carregando uma taxa de 50%. O governo brasileiro se posiciona em defesa da soberania nacional e exprimiu sua disposição de negociar com os EUA, buscando alternativas que sejam benéficas para ambos os lados.
Confira a lista das tarifas impostas:
- Brasil: 50%
- Laos: 40%
- Myanmar: 40%
- Camboja: 36%
- Tailândia: 36%
- Bangladesh: 35%
- Sérvia: 35%
- Indonésia: 32%
- África do Sul: 30%
- Argélia: 30%
- Bósnia e Herzegovina: 30%
- Iraque: 30%
- Líbia: 30%
- México: 30%
- União Europeia: 30%
- Sri Lanka: 30%
- Brunei: 25%
- Cazaquistão: 25%
- Coreia do Sul: 25%
- Japão: 25%
- Malásia: 25%
- Moldávia: 25%
- Tunísia: 25%
- Filipinas: 20%
*Todas as tarifas entram em vigor a partir de 1º de agosto.
O cenário está em constante evolução e o impacto dessas tarifas ainda precisa ser avaliado. O que você acha das ações de Trump? Acha que a Europa deve retaliar? Deixe sua opinião nos comentários!