
Em uma tarde que deveria ser de celebração pelo futebol, o jogo pelas semifinais do Baianão Série B entre Fluminense e Bahia de Feira ficou marcado por um triste episódio de racismo. O goleiro Deijair, ex-jogador do Bahia, foi alvo de ataques racistas provenientes das arquibancadas do Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana.
Revoltado, Deijair fez a denúncia e recebeu o apoio imediato de diversos setores do futebol. A Federação Bahiana de Futebol (FBF) emitiu uma nota de repúdio, reforçando seu compromisso em combater qualquer forma de discriminação e expressando solidariedade ao atleta. O árbitro da partida, Bruno Pereira Vasconcelos, tomou providências ao ativar o protocolo antirracismo da FIFA, evidenciando a gravidade da situação.
A FBF declarou: “A intolerância e o racismo não combinam com o esporte, e a entidade espera que os responsáveis sejam rigorosamente punidos.” Além da federação, os clubes Bahia e Bahia de Feira também se manifestaram, reafirmando que o racismo é um crime intolerável e expressando total solidariedade a Deijair.

Nota de repúdio do Bahia de Feira | Foto: Divulgação/Bahia de Feira

Nota de repúdio do Bahia | Foto: Divulgação/EC Bahia
O jogo, que terminou empatado em 1 a 1, não foi apenas marcado pelo racismo. A partida ficou conturbada com a expulsão de dois jogadores logo no início: João Grilo, do Fluminense, e Patrick, do Bahia de Feira. A tensão se intensificou após o apito final, quando torcedores invadiram o campo, criando ainda mais controvérsias.
Este episódio abala a essência do que o futebol deveria representar: união e respeito. Que as vozes de repúdio se tornem um grito por mudança. Compartilhe essa notícia e junte-se a nós na luta contra o racismo. Deixe seu comentário e expresse sua opinião sobre o que deve ser feito para erradicar essa prática inaceitável no esporte.