As recentes investigações sobre uma fuga no presídio de Eunápolis revelam um emaranhado de relações complexas envolvendo o ex-deputado federal Uldurico Jr. (MDB) e a ex-diretora da penitenciária, Joneuma Silva Neres. Os desdobramentos sugerem que Joneuma seria uma “apadrinhada política” de Uldurico, indicada por ele para o cargo. Segundo relatos, o ex-parlamentar é descrito como um “visitante frequente” da unidade, levantando sérias suspeitas sobre a segurança e a integridade do sistema prisional.
Um policial penal que preferiu permanecer anônimo fez depoimentos reveladores ao programa BATV, indicando que “políticos” estavam acessando a prisão sem passar por exames de segurança. Ele afirmou: “Sempre que Uldurico chegava, eu me retirava da unidade. O ambiente era sensível e não concordava com as condições de sua presença.” O ex-deputado, segundo o policial, também mantinha contatos com líderes de facções criminosas durante essas visitas, incluindo Ednaldo Pereira Souza, o Dada, chefe do Primeiro Comando de Eunápolis, que estava preso no momento da fuga.
A suspeita recai sobre a possibilidade de que a invasão armada ao presídio tenha sido orquestrada para facilitar a fuga de Dada, que permanece foragido. Este cenário levanta questões inquietantes sobre a influência política e sua conexão com o crime organizado.
Além do envolvimento político, existem alegações de um relacionamento pessoal entre Uldurico e Joneuma. Em abril, ela entrou com uma ação solicitando “alimentos gravídicos”, afirmando que Uldurico é o pai de seu filho, que estava sendo gerado na época da prisão. Para corroborar suas alegações, ela apresentou fotografias do casal e um teste de DNA que supostamente confirma a paternidade. Curiosamente, Uldurico contraiu matrimônio com a advogada Renata Rebouças no ano passado, o que torna a situação ainda mais complexa.
Em meio a esses conflitos, surgiram também rumores de que Joneuma e Dada mantiveram uma relação amorosa durante o tempo em que ele esteve encarcerado. Testemunhas observaram que a ex-diretora e o criminoso vivenciavam “encontros frequentes” a sós, conforme relatado por um ex-coordenador de segurança da penitenciária.
Esse enredo de poder, romance e crime provoca reflexões sobre o tecido que une política e criminalidade. O que pode ser o desfecho dessa trama? Gostaríamos de saber a sua opinião. Comente abaixo e compartilhe seus pensamentos sobre essa situação tão intrigante!