A história de Joneuma Silva Neres, ex-diretora do Conjunto Penal de Eunápolis, é um enredo sombrio que revelou uma trama de corrupção e violência. Detida em janeiro após suspeitas envolvendo a fuga de 16 presidiários em dezembro de 2024, ela agora enfrenta uma nova acusação: a ordem de assassinato de um jovem que a chamou de “miliciana” nas redes sociais.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) trouxe à tona detalhes inquietantes em uma denúncia protocolada em março deste ano. Joneuma, ao tomar conhecimento de comentários de Alan Quevin Santos Barbosa, que insinuava sua ligação com políticos e atividades ilícitas no presídio, se revoltou. O clima de tensão aumentou quando Joneuma pediu a Ednaldo Pereira de Souza, conhecido como Dadá, que “resolver” a situação com Alan.
Dada a conexão entre os envolvidos, Dadá não é um nome qualquer; ele é um dos fugitivos da recente fuga em massa e é apontado como líder de uma facção criminosa na região. Relatos de detentos indicam que Joneuma e Dadá tinham um relacionamento pessoal, que acontecia mesmo dentro das paredes da prisão.
O desenrolar dos eventos se intensificou em 7 de junho de 2024, quando Alan foi sequestrado em sua própria casa por membros do grupo criminoso. Um dos sequestradores, Marcos Vinicius Tavares Ferreira Santos, conhecido como “Gago”, foi reconhecido, mas as autoridades não têm clareza sobre seu paradeiro atual.
Infelizmente, a história não termina bem. Após o sequestro, Alan Quevin foi assassinado e seu corpo descartado em um local que permanece desconhecido pelas investigações policiais.
Essa narrativa trágica nos faz questionar os limites da corrupção e da violência. O que você pensa sobre essa situação? Sua opinião é importante! Deixe seu comentário abaixo e participe dessa discussão.