18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Ex-esposa de piloto acusa Dona Ruth de pressionar famílias por acordo

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Euda Dias, ex-esposa do piloto Geraldo Medeiros, que pilotava o avião envolvido no trágico acidente que tirou a vida da cantora Marília Mendonça, decidiu quebrar o silêncio e expor como ocorreram as negociações para o acordo feito no pós-tragédia. Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, ela revelou que muitos dos familiares das vítimas se sentiram pressionados a aceitar os termos propostos por Dona Ruth Moreira, mãe de Marília.

  					Ex-esposa de piloto acusa Dona Ruth de pressionar famílias por acordo
Famílias aceitaram o acordo por medo da lentidão do processo. Foto: Reprodução / Redes Sociais

Euda revelou que, apesar de saber que os termos eram injustos, a urgência em receber o seguro pesou na decisão. “Eles já estavam com uma narrativa pronta para nos convencer de que era o certo”, afirmou, acrescentando que o temor de uma disputa judicial prolongada influenciou a aceitação do acordo. As famílias, ansiosas para já receber os pagamentos, sentiram-se encurraladas diante da situação.

George Freitas, pai do produtor Henrique Bahia, também se manifestou, alegando que Dona Ruth havia solicitado um valor superior da apólice, o que gerou ainda mais descontentamento entre os envolvidos. “Se a mãe de Marília exige mais para sua filha do que para os outros em um acidente que ceifou cinco vidas, é um sinal claro de como as prioridades estavam distorcidas”, disse ele.

O montante do acordo, que permaneceu em sigilo por anos, deveria ser distribuído entre os familiares das cinco vítimas: Marília Mendonça, Henrique Bahia, Abiceli Silveira Dias Filho, Geraldo Medeiros e Tarciso Viana. Contudo, a forma de divisão do seguro gerou debates acalorados e sentimentos de injustiça.

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Vitória Drumond Medeiros, filha do piloto, critica a divisão proposta. Foto: Reprodução / Redes Sociais

Na manhã dessa quarta-feira, Vitória Drumond Medeiros, filha de Geraldo, utilizou suas redes sociais para criticar o acordo. Ela explicou que o seguro, que totalizava cerca de 1 milhão de dólares, deveria ser equitativamente dividido. “A parte da Marília solicitou 50% do valor, e isso não é justo. O seguro é por morte, portanto, as vidas valem igualmente, independentemente de quem foram em vida”, ressaltou.

Este desabafo não apenas expõe a dor de perder um ente querido, mas também levanta questões sobre equidade nas decisões pós-tragédia. A luta das famílias ainda se reflete em um contexto onde a dor e a busca por justiça parecem estar em desacordo. Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos fomentar essa discussão importante sobre justiça para todas as vítimas.

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