Em meio a um clima político tenso na Colômbia, Álvaro Leyva, ex-ministro das Relações Exteriores, buscou apoio no governo de Donald Trump para desestabilizar a administração do presidente Gustavo Petro. Em áudios revelados pelo jornal El País, Leyva se aproximou do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, com a intenção de gerar uma “pressão internacional” que pudesse facilitar a remoção de Petro do cargo.
Leyva argumentou que o governo atual estava em um estado de vulnerabilidade, sugerindo que a intervenção americana poderia ser o empurrão necessário para a mudança de poder. Em suas declarações, ele não hesitou em descrever Petro como “um homem errático” e insinuou o uso de substâncias ilícitas, alegações que o presidente colombiano refutou com veemência.
As sugestões de Leyva foram ainda mais drásticas, propondo que a Casa Branca e membros do Partido Republicano considerassem métodos, tanto “armados quanto não armados”, para efetuar a mudança desejada. A resposta de Petro a essas intrigas foi contundente: ele classificou essa proposta como um “ato bárbaro e canalha de vingança”. Leyva, que uma vez foi aliado próximo de Petro, viu sua influência desmoronar após um escândalo de corrupção, o que o levou a se afastar do governo.
A trama se intensificou quando a agência de inteligência da Colômbia alertou o presidente sobre as manobras de Leyva. Em resposta, Petro exigiu esclarecimentos de sua vice, Francia Márquez, que rapidamente se desvinculou de qualquer envolvimento nessas conspirações. Márquez reafirmou seu compromisso com a ordem constitucional e com a legalidade da gestão do governo.
Esse cenário de conspiração e desentendimentos revela não apenas a fragilidade política da Colômbia, mas também as complexas teias de poder que se entrelaçam no país. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
