Na manhã de sexta-feira (11), a sombra de uma investigação significativa pairou sobre o ex-prefeito de Itatim, Gilmar Nogueira. Ele se tornou alvo de mandados de busca e apreensão, no contexto da segunda fase da “Operação Sangue Oculto”. Essa operação envolve um caso obscuro que resultou na trágica morte de oito pessoas durante uma abordagem policial, em julho de 2023.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) confirmou que, durante as buscas em seus endereços residenciais e profissionais, foram apreendidos um celular e outros dispositivos eletrônicos. As investigações revelaram que as vítimas, entre elas duas mulheres e seis homens, incluíam três adolescentes, o mais jovem com apenas 13 anos. Essas mortes ocorreram no Morro do Tigre, em Itatim.
Em resposta às graves acusações, Nogueira se manifestou em um vídeo nas redes sociais, afirmando estar “tranquilo”. Ele se comprometeu a esclarecer todos os fatos e a provar que suas ações sempre seguiram a “estrita legalidade”.
O MP-BA já apontou indícios fortes de que as mortes foram executadas, além de indicar que policiais militares podem ter alterado a cena do crime para encobrir suas ações. As autoridades, ao investigarem a abordagem da Rondesp Chapada, inicialmente tratada como um confronto, descobriram evidências que sugerem uma execução deliberada.
A “Operação Sangue Oculto” surge como uma tentativa de trazer à luz a verdade por trás dessas mortes trágicas e de responsabilizar todos os envolvidos. Em tempos onde a justiça é tão necessária, esta investigação se torna crucial para a comunidade e para a própria imagem das instituições policiais.
Como você vê a situação atual e as implicações para a segurança da comunidade? Compartilhe sua opinião nos comentários.
