O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi detido novamente em um contexto de agitação política que levou ao seu impeachment. Nesta quinta-feira, 10 de agosto, a declaração de lei marcial por Yoon desencadeou uma crise sem precedentes, culminando na sua prisão por insurreição. No dia 3 de dezembro, ele havia enviado o Exército ao Parlamento, na tentativa de evitar que os deputados votassem contra a revogação de sua própria lei marcial.
Esse ato de desobediência à ordem civil chamou a atenção mundial, marcando Yoon como o primeiro presidente sul-coreano em exercício a ser preso. Após semanas de resistência, ele foi capturado em janeiro, mas liberado em março por questões processuais enquanto seu julgamento por insurreição continuava.
O impeachment de Yoon foi aprovado pelo Parlamento e validado pelo Tribunal Constitucional em abril. Desde então, ele se tornou alvo de investigações, ignorando convocações judiciais que buscavam sua cooperação. O juiz Nam Se-jin expressou preocupações sobre a possibilidade de Yoon destruir evidências, levando à emissão de um novo mandado de prisão.
Na quarta-feira, ele compareceu a uma audiência extensa, na qual negou todas as acusações, antes de ser transferido para uma cela solitária. Com as acusações formais se aproximando, a definição de seu destino legal se tornou cada vez mais incerta. Segundo Yun Bok-nam, presidente da organização Advogados por uma Sociedade Democrática, após a acusação, ele poderá ser mantido detido por até seis meses.
Essa situação tensa na Coreia do Sul levanta questões cruciais sobre a estabilidade política e o futuro do país. O que você acha que acontecerá a seguir? Compartilhe suas opiniões abaixo!