Um novo cenário político começa a se desenhar no horizonte com as declarações contundentes de Fernando Haddad, o Ministro da Fazenda, que, com um sorriso irônico, foi uma vez descrito por Lula como o “mais tucano dos petistas”. Agora, Haddad se mostra mais à vontade para confrontar a direita, abandonando a postura cautelosa que o caracterizava.
Em sua mais recente atuação, ele disparou críticas diretas, afirmando que a família Bolsonaro está conspirando contra o Brasil. “Jamais vi algo tão vergonhoso”, disse ele, referindo-se às ameaças de instabilidade caso não haja anistia aos integrantes do clã. As palavras de Haddad foram seguidas por um ataque ao governador Tarcísio de Freitas, que ele acusou de “vassalagem” e de se submeter a uma agressão sem fundamento.
Márcio França, Ministro do Empreendedorismo, não ficou atrás e sugeriu que Tarcísio renunciasse após “fazer campanha para Trump”, afirmando que suas escolhas têm prejudicado produtores agrícolas de São Paulo. A ministra Simone Tebet, por sua vez, declarou que a pátria é como uma família, e não se deve abrir as portas para atacá-la.
Em uma sessão da Comissão Mista do Orçamento, Simone reafirmou seu compromisso com a justiça tributária, instando aqueles que pagam menos a contribuírem mais. O vice-presidente Geraldo Alckmin também criticou fortemente o tariff de Trump, lamentando a continuidade das ações do clã Bolsonaro que, segundo ele, continuam a prejudicar o povo brasileiro.
Com essa aliança, uma chapa dos sonhos começa a se formar: Alckmin como candidato ao governo de São Paulo, França para vice, e Haddad e Simone competindo por vagas no Senado. Se essa coalizão se consolidar, Tarcísio de Freitas terá que reconsiderar seriamente sua candidatura à presidência nas próximas eleições.
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