Em meio a um cenário de tensão crescente, o Exército israelense anunciou a aprovação de um plano audacioso para uma nova ofensiva na Faixa de Gaza. Essa decisão vem logo após um pedido do gabinete de segurança para a tomada da Cidade de Gaza, um dos principais centros urbanos do território palestino. O comandante do Estado-Maior, tenente-general Eyal Zamir, selou a aprovação do plano operacional, enfatizando a gravidade da situação.
O governo liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, no entanto, não estipulou um cronograma para o início da operação. Isso gera incertezas e preocupações entre aqueles que já fogem das ofensivas anteriores, buscando abrigo em um local que vive sob constante ameaça. A Defesa Civil de Gaza relatou um aumento alarmante nos bombardeios aéreos, fazendo com que a situação humanitária se tornasse ainda mais crítica.
Paralelamente, o Hamas anunciou o envio de uma delegação ao Cairo para iniciar “conversações preliminares” sobre uma possível trégua temporária. Essa perspectiva de diálogo surge em um contexto onde o prolongamento do conflito já é desafiado por críticas internacionais acentuadas e uma oposição crescente dentro de Israel. Especialistas expressam preocupações sobre o risco de fome no território, gerada pela restrição severa à entrada de ajuda humanitária.
Desde que a guerra foi desencadeada pelo ataque do Hamas em outubro de 2023, a situação se deteriorou rapidamente, resultando na morte de pelo menos 1.219 pessoas, conforme um balanço da AFP. A ofensiva de Israel, por sua vez, já resultou na morte de mais de 61.500 palestinos, um número alarmante que a ONU considera confiável.
Esses desdobramentos exacerbam a necessidade de um diálogo efetivo e soluções pacíficas antes que a situação se torne ainda mais trágica. O que você pensa sobre essa nova ofensiva? Compartilhe sua opinião nos comentários!