21 agosto, 2025
quinta-feira, 21 agosto, 2025

Exército israelense intensifica ofensiva em Gaza nesta quinta-feira

Compartilhe

Conflito em Gaza

Em uma escalada dramática no conflito, o Exército israelense intensificou sua ofensiva na Cidade de Gaza nesta quinta-feira, visando o que consideram o último bastião do Hamas na região. Com cinco divisões mobilizadas e a convocação de mais 60 mil reservistas, este movimento ocorre em um cenário complexo, onde mediadores internacionais, como os Estados Unidos, Egito e Catar, aguardam a resposta do governo de Benjamin Netanyahu a uma proposta de trégua já aceita pelo Hamas. Essa trégua, se aprovada, poderia facilitar a libertação de reféns israelenses em cativeiro.

As forças de defesa de Israel não hesitaram em afirmar: “Não vamos esperar”. Atualmente, as tropas dominam as áreas em torno da Cidade de Gaza, um movimento ameaçado pelo plano autorizado pelo gabinete de Netanyahu, que busca desarticular militarmente o Hamas e restaurar a segurança na região, que abriga uma população de mais de dois milhões de pessoas.

Entretanto, o impacto humanitário da guerra é devastador. Desde o início do conflito, as condições na Faixa de Gaza se deterioraram rapidamente, com bombardeios constantes causando pânico e deslocamento massivo. Ahmad al Shanti, um dos moradores, descreveu a noite de terror: “A casa tremeu a noite toda. O som das explosões e gritos de socorro está nos matando”. O Exército detalhou suas operações, que visam criar um cerco mais rígido ao Hamas enquanto geram um cenário caótico para a população civil.

A intensidade do ataque foi corroborada pelo ministro da Defesa, Israel Katz, que respaldou a ofensiva na Cidade de Gaza, deixando a expectativa para a reunião do gabinete de Netanyahu, que pode culminar na aprovação final do plano militar. No entanto, a crescente escalada intimidou organismos humanitários, como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que chamou a situação de “intolerável”. O porta-voz da entidade, Christian Cardon, advertiu que isso resultaria em “mais mortos, mais deslocamentos e mais destruição”.

O Hamas, por sua vez, manifestou seu desprezo pela continuidade das hostilidades, considerando-as uma afronta aos esforços dos mediadores. Em sua avaliação, Netanyahu está se tornando o empecilho para qualquer resolução duradoura, desconsiderando a gravidade da situação para os reféns. A proposta de cessar-fogo baseia-se em um plano que poderia potencialmente libertar reféns e permitir um diálogo para encerrar o conflito, mas a profundidade da crise atual leva muitos a duvidar de sua viabilidade.

Diante desse cenário alarmante, a situação continua em constante evolução. O que você pensa sobre os esforços de mediação em meio a essa crise? Deixe seu comentário e participe da discussão.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você