Na madrugada de uma terça-feira, em Quatro Barras, Paraná, um estrondo devastador ecoou pela região metropolitana de Curitiba. A explosão na fábrica da Enaex Brasil, especializada na produção de explosivos para construção civil, foi tão intensa que seu som foi ouvido em cidades vizinhas como Piraquara, Colombo e Campina Grande do Sul. O impacto deixou marcas profundas, e as imagens capturadas por câmeras de segurança e moradores ilustram a gravidade do ocorrido.
O acontecimento, que ocorreu por volta das 5h50, gerou uma imensa nuvem de fumaça e danificou estruturas em um raio de até 1,5 km, atingindo casas, comércios e empresas. Embora ainda não haja um número oficial de vítimas, relatos iniciais do Corpo de Bombeiros indicam que pelo menos oito pessoas estão desaparecidas e o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, confirmou a existência de mortes.
O governador Ratinho Júnior prontamente mobilizou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar para a situação crítica. Ele ainda designou o secretário e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio Hiller, para acompanhar de perto os esforços de resgate. A capitã Luisiana, do Corpo de Bombeiros, revelou que equipes estavam sobrecarregadas, com dois caminhões, duas ambulâncias e viaturas em ação na cena do desastre.
“O que me foi passado é que o local possui um grande volume de material explosivo. Ainda existem pessoas dentro da área onde a explosão ocorreu, e a prioridade é garantir a segurança durante as operações de resgate”, relatou a capitã.
As buscas por sobreviventes prosseguem, mas até o momento nenhuma vítima foi resgatada. Hudson Leôncio Teixeira destacou a gravidade da situação, com uma expectativa de que oito pessoas estavam presentes no momento da explosão. Ele pediu cautela ao transmitir informações, reafirmando que ainda é incerto o número exato de feridos e mortos.
À medida que as equipes se mobilizam, a preocupação com o bem-estar dos envolvidos permanece em alta. O que aconteceu em Quatro Barras é um lembrete sombrio dos riscos associados ao manuseio de materiais explosivos, e a comunidade aguarda ansiosamente por notícias sobre o desfecho dessa tragédia.
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