
Em uma operação que expôs as fraudes de energia na região, quatro fábricas de cerâmica em Riachão do Jacuípe, a aproximadamente 78 km de Feira de Santana, foram flagradas realizando o furto de eletricidade. O crime, que ocorreu na última semana, chamou a atenção das autoridades e revelou um problema mais amplo que aflige a cidade.
A Neoenergia Coelba, após analisar o consumo das empresas, identificou um desvio impressionante de cerca de 70 mil quilowatts-hora. Essa quantidade seria suficiente para abastecer mais de mil residências durante duas semanas. O impacto desse roubo não é apenas financeiro, mas também social, gerando preocupações sobre a sustentabilidade dos serviços de energia na região.
Mas a operação da distribuidora não se limitou a essas quatro fábricas. Outros sete estabelecimentos comerciais também foram descobertos desviando energia. Como resultado, foi anunciado o início de um inquérito policial para responsabilizar os envolvidos nessa fraude, que, segundo a distribuidora, pode gerar consequências severas para os infratores.
Esse não é um caso isolado. Em agosto, a empresa já havia removido cerca de 8 mil ligações irregulares em toda a Bahia. No total, cerca de 81 mil “gatos” foram registrados ao longo do ano, evidenciando um aumento de 10% em relação a 2024. A escalada das fraudes energéticas levanta questões sérias sobre a ética nos negócios e o impacto dessa prática na comunidade local.
O problema do furto de energia não afeta apenas as empresas, mas toda a população, que pode sofrer com cortes de energia e tarifas mais altas. O que você acha que pode ser feito para combater essa prática? Deixe sua opinião nos comentários!