A Faixa de Gaza amanheceu marcada pela tragédia nesta quarta-feira (13), quando pelo menos 55 pessoas perderam a vida em meio a intensos conflitos. As mortes incluem 26 pessoas que faleceram nas proximidades de centros de ajuda humanitária, trazendo um profundo luto à população já asfixiada pela violência. O Hospital Batista de Gaza recebeu 14 mortos, principalmente vítimas de bombardeios no bairro de Al Zaytoun, enquanto o Complexo Médico de Al Shifa contabilizou mais 14 falecidos por ataques aéreos em diversos distritos, além de um paciente que sucumbiu aos ferimentos.
Esses horrores se somam a um número alarmante: desde o início do atual conflito, em 7 de outubro de 2023, mais de 61.722 moradores de Gaza perderam a vida devido aos incessantes bombardeios israelenses. Em um contexto de crescente violência, a aprovação por parte do Exército de Israel de um novo plano de ofensiva no enclave coincide com esses acontecimentos trágicos. Na terça-feira (12), o Exército começou operações na área de Al Zaytoun, seguindo um plano apresentado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sobre a ocupação do território.
Os relatos de morte não se limitam a uma única área; em diferentes locais do enclave, pelo menos 26 pessoas foram mortas perto de pontos de ajuda humanitária: sete em Zikim, ao norte da capital Gaza; cinco em Wadi Gaza, ao sul; e 14 na área de Al Tina, próximo à cidade de Khan Younis. Esses dados são alarmantes e se somam a um total de 1.859 mortos nos centros destinados à ajuda humanitária. Até o momento, o Exército não comentou sobre esses incidentes, deixando um sentimento de incerteza e indignação entre os habitantes.
Diante dessa realidade impactante, é importante que a comunidade internacional preste atenção ao sofrimento e às necessidades urgentes da população de Gaza. O que está acontecendo agora não é apenas uma estatística; são vidas sendo alvejadas e um chamado urgente por ajuda humanitária. Como você vê essa situação? Compartilhe suas reflexões nos comentários.