27 julho, 2025
domingo, 27 julho, 2025

Falsa PM que ostentava nas redes dá golpe de R$ 10 mil em empresário

Compartilhe

Luiza Cristina de Assis Oliveira

Uma mulher audaciosa se tornou o centro de um escândalo em Belo Horizonte. Luiza Cristina de Assis Oliveira, de apenas 23 anos, foi capturada após conseguir se passar por uma tenente da Polícia Militar de Minas Gerais e aplicar um golpe de quase R$ 10 mil em um empresário. Sua prisão, ocorrida em uma lanchonete no bairro Milionários, expõe as táticas de engano que ela usou para iludir suas vítimas.

Com um perfil cuidadosamente construído nas redes sociais, incluindo Instagram, Threads e LinkedIn, Luiza apresentava-se como o que não era. Em seu LinkedIn, publicou uma imagem assinalando sua ascensão ao cargo de “1º Tenente PMMG” e “Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina”, fomentando a crença nas suas falsas credenciais.

A estratégia de Luiza não era apenas ostentação, mas uma complexa rede de mentiras. Por meio de promessas de investimento seguras e atraentes, ela conquistava a confiança de empresários, como foi o caso do proprietário da lanchonete onde foi finalmente abordada. Durante a conversa, Luiza alegou que iria investir no negócio via um consórcio — um plano que se mostrou uma farsa, com documentos falsos que ela forneceu.

Mas como ela sustentava tais mentiras? Luiza afirmava ser filha de um coronel da PM, além de ter um irmão atuando como promotor. Para aumentar sua credibilidade, chegou a usar o número da OAB de outro advogado, passando-se ainda por profissional do direito. Essa combinação de falsas identidades e documentos forjados, como alvarás e cartas da Previdência Social, revelava a profundidade do seu engano.

A busca pela verdade levou os policiais até a casa de Luiza, onde documentos falsificados, crachás da PM, e uma réplica de arma de fogo foram encontrados. Em seu depoimento, confessou que suas ações eram um meio para obter benefícios do governo. Agora, ela enfrenta acusações sérias de estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto, e o caso está sob investigação da Polícia Civil de Minas Gerais.

Essa história nos lembra da fragilidade da confiança nos tempos digitais e da importância de questionar a veracidade das informações que consumimos. O que você faria se estivesse na situação de uma das vítimas? Deixe sua opinião nos comentários!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você