
O futebol italiano atravessa um momento de transformações profundas com a recente venda de 80% do Monza para a Beckett Layne Ventures (BLV), uma empresa norte-americana. Isso marca o fim de uma era de 40 anos em que a família Berlusconi, uma das mais influentes do esporte no país, teve uma forte presença. Desde setembro de 2018, a família detinha a maior parte das ações do clube.
Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro e bilionário, não é apenas um nome reconhecido na política, mas também um ícone do futebol. Ele formou seu legado futebolístico em 1986 ao adquirir o Milan, um dos clubes mais respeitados da Itália. Sob sua liderança, o Milan brilhou em competições nacionais e internacionais por mais de três décadas, antes de ser vendido em 2017 para investidores chineses por impressionantes 2,5 bilhões de reais.
O Monza, que inicialmente estava na série C durante a compra de Berlusconi, viu uma trajetória de ascensão até a primeira divisão em 2022. Contudo, a equipe não conseguiu se manter e voltou a ser rebaixada na temporada 2024/25. A transação de 45 milhões de euros reflete não apenas a mudança de direção para o clube, mas também uma nova fase no futebol italiano, onde a família Berlusconi passa a ser uma memória no pássimo esportivo.
Os sucessores de Silvio, agora, entregam a baton a novos investidores, que detêm 80% das ações, com a possibilidade de adquirir os 20% restantes em 2026. Essa transição marca um ponto crucial na história do futebol italiano e promete trazer novas perspectivas para o Monza e, possivelmente, para o futebol em si.
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