A tragédia da jovem Sther Barroso dos Santos, de apenas 22 anos, toca fundo no coração da comunidade. Espancada brutalmente depois de rejeitar o convite de um traficante, sua história revela a crueldade que ainda permeia as vidas de muitos. O cruel ataque ocorreu após um baile funk na comunidade da Coreia, na zona oeste do Rio de Janeiro, deixando sua família devastada e o país indignado.
No esforço de dar um último adeus à filha, a família arrecadou R$ 2 mil para reconstruir o rosto da jovem antes do enterro, garantindo que ela pudesse ser vista pela comunidade com o respeito que merece. O atestado de óbito indicava hemorragia subaracnóide e traumatismo craniano, evidências da brutalidade do ato cometido por membros do Terceiro Comando Puro (TCP).
O enterro de Sther aconteceu em um dia de luto e revolta, convertendo a dor da perda em um clamor por justiça. A jovem, que já havia enfrentado desafios em sua vida, voltou a morar na Vila Aliança após viver no Muquiço. Seu legado se torna agora um símbolo de resistência e luta contra a violência sistêmica.
O principal suspeito do crime, Bruno da Silva Loureiro, mais conhecido como Coronel, permanece foragido, mesmo com 12 mandados de prisão em aberto. A investigação segue sob a responsabilidade da Polícia Civil do Rio de Janeiro, enquanto a comunidade busca respostas e uma mudança real para assegurar que casos como o de Sther nunca mais se repitam.
A memória de Sther é uma lembrança de que cada vida perdida é um grito por mudança. Que sua história inspire outros a se levantarem contra a violência que assola tantas famílias. O que você pensa sobre a situação da segurança em sua região? Compartilhe sua opinião nos comentários!