11 setembro, 2025
quinta-feira, 11 setembro, 2025

Fazenda revisa para baixo, em 2,3%, a projeção para PIB de 2025

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A recente projeção de crescimento da economia brasileira para 2025 sofreu um ajuste, passando de 2,5% para 2,3%, conforme revelou um relatório da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. Essa revisão se deve ao desempenho modesto do Produto Interno Bruto (PIB)

Os dados apontam uma desaceleração nas atividades econômicas, com a absorção doméstica contribuindo negativamente para o crescimento. À medida que as taxas de juros bancárias sobem e a inadimplência aumenta, o ritmo de expansão das concessões de crédito diminui consideravelmente. Apesar da taxa de desemprego estar em seu menor nível histórico, já podemos observar uma leve desaceleração na massa de rendimentos real.

As informações sobre a economia brasileira são parte do Boletim Macrofiscal de setembro, um documento bimestral que fornece projeções fundamentais sobre indicadores de atividade econômica e inflação, essenciais para o processo orçamentário da União.

Em relação ao impacto de tarifas impostas recentemente, a SPE aponta que o efeito será modesto, com uma previsão de redução de 0,2 pontos percentuais no PIB de agosto de 2025 a dezembro de 2026. Essa diminuição reflete uma queda na demanda externa, principalmente devido ao investimento, com as exportações líquidas reduzindo em 0,1 ponto percentual em relação ao PIB.

Além disso, a Fazenda estima que o desemprego deverá aumentar em 0,1 ponto percentual, resultando numa perda de aproximadamente 138 mil postos de trabalho, especialmente nas indústrias e serviços.

No segundo trimestre, o PIB cresceu apenas 0,4%, refletindo uma desaceleração que deverá continuar no terceiro trimestre, com expectativas de crescimento de apenas 0,4%. O relatório destaca que o ritmo de crescimento foi impactado pela queda na produção industrial e no consumo.

Algumas projeções para os próximos anos incluem:

  • 2025: PIB real de 2,3%, IPCA acumulado de 4,8%.
  • 2026: PIB real de 2,4%, IPCA acumulado de 3,6%.

A situação econômica em constante evolução nos desafia a refletir: como podemos nos preparar para esse futuro? O que você acha que pode ser feito para impulsionar a economia? Compartilhe suas ideias e opiniões nos comentários!

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