A FIFA anunciou uma nova medida que promete transformar a relação entre clubes e seleções nacionais para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Em uma iniciativa inovadora, a entidade destinará quase R$ 2 bilhões aos clubes que cederem seus jogadores, um investimento que representa um aumento impressionante de 70% em relação ao que foi investido durante o Mundial de 2022.
Com um fundo recorde de US$ 355 milhões, essa nova fase do Programa de Ajuda a Clubes foi reafirmada por meio da renovação do memorando entre a FIFA e a Associação Europeia de Clubes (ECA) em março deste ano. Todos os clubes envolvidos terão direito a uma parte desse orçamento, destacando o papel vital que essas instituições desempenham no desenvolvimento de talentos, desde os primeiros passos até os jogos decisivos da seleção nacional.
Gianni Infantino, presidente da FIFA, sublinhou a importância dessa iniciativa, afirmando que ela busca reconhecer financeiramente a imensa contribuição dos clubes. “Estamos fortalecendo nossa parceria com a ECA e com clubes ao redor do mundo. Todos nós ansiamos por uma Copa do Mundo histórica e inclusiva no próximo ano”, declarou Infantino, destacando o compromisso da FIFA em valorizar o apoio dos clubes.
A ECA, sob a liderança de Nasser Al-Khelaïfi, também enfatizou a relevância dessa colaboração, afirmando que a nova versão do programa reforça o apoio que deve ser oferecido a clubes de todas as regiões. “Estamos empolgados em trabalhar com a FIFA para garantir que mais clubes sejam recompensados pelo comprometimento em ceder seus jogadores”, comentou.
Na última Copa do Mundo, em 2022, a FIFA distribuiu US$ 209 milhões entre 440 clubes de 51 federações, demonstrando que esse novo programa pode ampliar ainda mais esse impacto. A expectativa é que essa parceria continue a fortalecer o futebol global, unindo recursos e talentos pela paixão comum do esporte que todos amamos.
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