Na tarde trágica de sexta-feira (27), Salvador vivenciou mais um episódio de violência que choca a sociedade. Júlio César Santana Brazil Filho, um motorista por aplicativo de 40 anos e filho de um investigador da Polícia Civil da Bahia, foi brutalmente assassinado enquanto calibrava os pneus de seu veículo em um posto de combustíveis na Avenida Suburbana. Em um momento que deveria ser simples, a vida de Júlio foi abruptamente interrompida por disparos de dois suspeitos que se aproximaram a bordo de uma motocicleta, levando-o a morte instantânea.
A dor da perda ressoa com ainda mais força quando se considera a ligação familiar e o impacto que esse ato de violência provoca. A Polícia Civil, em nota oficial, afirmou que o caso está sob investigação pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Embora a autoria e a motivação do crime ainda não estejam claras, a suspeita inicial gira em torno de uma possível execução.
Em uma entrevista emocionada à TV Bahia, o pai de Júlio, destemido e visivelmente abalado, fez um apelo por justiça. “Espero que aqueles que fizeram isso se apresentem à polícia. Meu filho era uma pessoa de bem, querido por todos. Esta dor é insuportável, e não sou o único a sentir”, apontou, refletindo o pesar de muitas famílias que enfrentam a mesma realidade.
O sepultamento de Júlio César está marcado para este sábado (28) no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação. Este trágico incidente não apenas retumba nas paredes da dor familiar, mas também ressoa com a urgência de uma sociedade que demanda segurança e justiça. Que esta perda não seja em vão.
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