Romarinho, filho de Romário, vive uma experiência intensa e arriscada ao jogar pelo UCSA na Ucrânia. Desde sua chegada há seis meses, ele mergulhou na dura realidade da guerra que assola o país, enfrentando barulhos de explosões e tiros como parte do seu cotidiano. Apesar dos desafios, sua decisão de estar ali foi fortemente apoiada por seu pai, que incentivou sua aventura em meio ao conflito.
Em entrevista ao programa “Futebol na Guerra”, Romarinho compartilhou como a ideia de jogar na Ucrânia se transformou em uma oportunidade. “Quando surgiu a chance, meu pai se animou e me apoiou a vir. Aqui, os bombardeios são frequentes, e eu mostrei isso para minha família. Quando voltei de férias, pediram para eu não voltar mais”, contou, com uma sinceridade que toca o coração.
Romarinho revelou um episódio marcante que ilustra a tensão constante em seu novo lar. “Uma vez, ouvi explosões perto de casa e fui filmar da janela. Quando apareci, vi um drone sobrevoando. Saí correndo e não voltei à janela”, relatou, destacando a adrenalina que permeia seus dias. Ele também mencionou que os alarmes de ataque soam diariamente, mas, surpreendentemente, encontrou uma forma de se adaptar e viver com isso. “Apesar de tudo, consigo guardar um dinheiro antes de voltar para casa”, afirmou.
O repórter Cartolouco, que acompanha a situação na Ucrânia, expressou seu assombro ao relatar a série, refletindo sobre a imprevisibilidade da guerra: “Estar aqui é assustador, mas é um trabalho jornalístico valioso para mostrar os efeitos do conflito no futebol”.
Como Romarinho e Cartolouco lidam com a tensão e a incerteza do dia a dia? O que você acha sobre a coragem deles em estar no centro de uma guerra? Compartilhe sua opinião nos comentários.