3 novembro, 2025
segunda-feira, 3 novembro, 2025

Fim do mistério: polícia revela se Japinha do CV está entre os mortos

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Na noite do último domingo, a trama obscura do crime organizado no Rio de Janeiro ganhou novos contornos. Um documento revelado lista os 115 indivíduos que perderam a vida em um confronto explosivo durante uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV). Curiosamente, dois dos mortos ainda permanecem sem identificação, sem qualquer registro que possa associá-los a um passado conhecido.

Dentre os nomes, destaca-se uma jovem apelidada de “Penélope” ou “Japinha do CV”. Embora não apareça na lista oficial — que menciona exclusivamente homens —, a informação de que teria sido assassinada gerou um frenesi nas redes sociais, onde rapidamente se transformou em um símbolo do tráfico no Brasil.

A jovem, que atuava em posição chave dentro da facção, era responsável por proteger rotas de fuga e localidades estratégicas onde as drogas eram vendidas. Uma fotografia perturbadora, na qual um corpo baleado é visto, começou a circular com alegações que a identificavam como sendo ela. No entanto, essa informação não foi confirmada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).

Focando na análise dos identificados, uma preocupação emergiu: 59 deles tinham mandados de prisão pendentes, enquanto pelo menos 97 apresentavam um histórico criminal significativo. O levantamento da PCERJ indicou que ao menos 109 pessoas estavam ligadas diretamente ao Comando Vermelho, evidenciando a força da facção que ultrapassa as fronteiras do Rio.

Notavelmente, mais da metade dos criminosos identificados era oriunda de outros estados — 54% no total. Entre eles, 19 vieram do Pará, 12 da Bahia e outros de locais tão diversos como Amazonas e Goiás. Essa constituição mostra que o Rio abriga chefes de organizações criminosas de 11 estados, refletindo uma complexa rede de operações e influências que ultrapassa as fronteiras estaduais.

Atualmente, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está em investigação sobre as circunstâncias dessas mortes, supervisionada pelo Ministério Publico. A Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil também trabalha para desvendar as conexões entre os mortos e o Comando Vermelho, na esperança de desmantelar essa rede criminoso que, até agora, se revelou implacável.

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